Crítica: BABY DRIVER - EM RITMO DE FUGA

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Foto: Reprodução/Sony Pictures
Baby Driver, que no Brasil ganhou o título "Em Ritmo de Fuga" chegou aos cinemas em Julho desse ano e teve grande repercussão, principalmente com a vinda de Ansel Elgort, que interpreta o protagonista, Baby, para promover o filme em terras brasileiras.

O longa de Edgar Wright (também diretor de Scott Pilgrim Contra o Mundo e roteirista de Homem-Formiga) conta a história de Baby (Ansel Elgort), um jovem que divide seu tempo entre trabalhar para Doc (Kevin Spacey) como piloto de fuga em grandes assaltos, pagando uma dívida por ter roubado um de seus carros, cuidar de seu pai, Joe (CJ Jones), e posteriormente namorar Debora (Lily James), uma garçonete de um restaurante na beira da estrada. Baby faz tudo isso usando os mais variados óculos de sol e com seus fones nos ouvidos, enquanto ouve as mais diversas canções em seus iPods (que variam conforme o seu humor) para abafar o zunido que ele ouve desde criança devido a um acidente de carro que acabou matando seus pais.

O enredo do filme é bem sólido em sua construção e as cenas de ação, em especial, são muito boas e até mesmo reais, o que é uma grande exceção nos filmes de ação com carros em alta velocidade. Em Baby Driver, carros não voam por cima de abismos, o que acaba atribuindo ainda mais habilidade ao piloto e não à "máquina", já que Baby não precisa de carros tunados para executar com destreza sua função. Isso é um bônus ao filme.

Kevin Spacey consegue trazer uma identidade muito própria a personagens completamente diferentes. Doc, aqui em Baby Driver, tem uma essência muito similar a tantos outros papéis de Spacey, como um pai de família em Beleza Americana, um serial killer em Seven e até mesmo um deputado em House of Cards. Apesar de muito bom no papel, o que não é surpresa, Spacey não é o destaque da produção, que acredito ficar por conta do protagonista. Elgort consegue passar muito bem a intensidade que seu papel demanda: um jovem que se resguarda por um trauma, mas que não deixa em nenhum momento de ser divertido, enérgico e sobretudo ritmado.

A música é um elemento vital ao filme, de uma forma que recentemente vi apenas em La La Land, ainda que Baby Driver não seja um musical. A trilha sonora compõe tão bem a história, que acaba criando uma relação de simbiose, tornando-se uma parte tão essencial à narrativa quanto o próprio protagonista. Desde The Beach Boys, passando por The Button Down Brass até Queen, a seleção de canções que embalam o filme é espetacular e parece preencher os 113 minutos por completo com maestria.

Então se você tá procurando um filme de ação com um bom enredo e não apenas doses soltas de adrenalina, vai conferir Baby Driver - Em Ritmo de Fuga, que é um prato cheio.

Deixem sugestões de filmes aí nos comentários pra gente trocar uma ideia.
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